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Haine Kiyoe.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Estratégias para perder leitoras ao estilo DC Comics


Eu não acompanho os quadrinhos DC, nem seus muitos reboots (*meu marido brinca dizendo que eles ainda devem usar o Windows 98 por lá...*) mas alguém me perguntou o que estou achando da nova Starfire (Estelar). Acho que agora entendo qual é o problema… Enfim, as editoras americanas não são muito boas quando o assunto é criar personagens femininas que realmente falem às meninas e mulheres, mas jogar a audiência feminina do desenho animado de Teen Titans fora ao destruir personagens simpáticas como Estelar é burrice. Ser uma mulher forte, moderna, assertiva, não é se tornar insensível e sair pegando todos os homens que aparecerem pela frente. E é sobre isso o quadrinho que postei aqui: Matemática da DC, trocar 2 milhões por no máximo 100 mil. Bom, não é? Depois querem saber porque as americanas preferem mangá.



Só para completar, além de Teen Titans, o cartoon, eu só li uma história da Estelar, era material dos anos 1980 e estava em uma revista do Homem Aranha e outra com a história da Estelar e uma com os Lanternas Verdes. Lembro que meu pai chegou com as revistas que tinham sido descartadas por alguém ou esquecida em um carro batido (*meu pai era mecânico de concessionária da FIAT*). Eu não lembro de nada das histórias do Homem Aranha, quase nada da dos Lanternas Verdes, mas lembro da história completa da Estelar. Eu deveria ter na época, 10 ou 11 anos, achei a Estelar bonita e comecei a desenhar uma das minhas personagens com o cabelo igual ao dela. A história era sobre a visita de Estelar à África do Sul do Apartheid e como a personagem ficava chocada com as injustiças e fazia analogia com seu próprio mundo. Até achei a capa. O nome da história em inglês é Apartheid no More. Se bem me lembro, foi ali que aprendi o que era Apartheid, já que isso não é matéria de quinta ou sexta série.
Nunca esqueci da Estelar, ainda que a roupa dela não me agradasse muito nem na época (*ela sempre foi sexy, aquele sexy forçado, mas essa é a tônica das roupas das super-heroínas das Comics*), achei a personagem super interessante e queria ler mais... Só que meus pais jamais me comprariam quadrinhos e eu não recebia mesada. Nunca esqueci o que era Apartheid, a escola só complementou minhas informações. Por isso mesmo, eu defendo o valor educativo dos quadrinhos, dos desenhos animados, da TV. Há quem não aprenda nada, eu aprendi muita coisa. O que essa Estelar reboot teria para ensinar? Não sei. E, também, não tentarei descobrir. Acho, inclusive, que exigir coerência de Comics é over demais, no entanto, a burrice que é não pensar em atrair o público feminino já foi amplamente debatida, vide Trina Robbins, o que a Erica do Yuricon escreve, entre tantos outros e outras. Isso é perder dinheiro, mas se a DC, a Marvel e outras querem? Fazer o quê? Com a internet, a gama de quadrinhos variados, inclusive os mangás, sempre haverá outras opções e para todas as idades e não só para o clube do bolinha.

Créditos:

http://www.shoujo-cafe.blogspot.com/

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